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O Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) esclarece à população sobre o atendimento pediátrico na sua unidade de Pronto Atendimento

Hospital têm leitos para casos de saúde mental
Foto: Divulgação HNSD

 

O Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) esclarece à população sobre o atendimento pediátrico na sua unidade de Pronto Atendimento (PA) e reitera seu comprometimento, bem como de toda a sua equipe, na assistência integral ao paciente.

Como é de conhecimento de todos, em janeiro, por falta de pediatra houve interrupção do atendimento aos pacientes do PA. Sabendo da importância do serviço para a comunidade e com a desistência dos profissionais do corpo clínico, o hospital contratou uma empresa terceirizada, desde o dia 6 de março de 2023, para assumir e manter o atendimento pediátrico, tanto no PA como na Unidade Materno Infantil. A empresa ainda está em fase de adaptação e tem enfrentado dificuldades na captação do profissional para compor a escala de atendimento. Problema esse vivido em todo o país.

O serviço de Pronto Atendimento é responsável por prestar assistência aos clientes da saúde suplementar nos casos de urgência e emergência. A unidade conta com um pediatra 24h e realiza, em média, 33 atendimentos por dia, além da assistência aos partos e aos pacientes internados.

Importante destacar que a maior parte dos casos que chegam à unidade do PA poderiam ser atendidos em nível ambulatorial, nos consultórios, mas não são, o que faz com que o tempo de espera para atendimento no PA possa chegar a 4 horas em período de alta demanda, tempo esse estimado nos casos de atendimento de classificação não urgente.

Ainda assim, todos os pacientes pediátricos são atendidos, graças a uma equipe preparada tecnicamente para avaliar o quadro de saúde do paciente, conforme protocolo de classificação de risco, identificando os casos em que a criança pode esperar ou encaminhando ao médico de plantão aquelas que necessitem de atendimento imediato como ocorre, por exemplo, na síndrome respiratória aguda, trauma, convulsão ou quando a criança corre risco real de morte.

Atualmente, mais de 95% das crianças que passam pelo Pronto Atendimento são classificadas na cor verde, o que indica que podem esperar sem que haja risco para elas. Periodicamente, ou em caso de mudança do estado do paciente, esse estado é reavaliado e reclassificado tendo seu tempo de espera sempre associado à urgência e emergência.

O Hospital não nega assistência e, ao contrário, faz tudo o que esteja ao seu alcance para prestar um atendimento de excelência, por entender que o seu maior propósito é defender a vida e cuidar das pessoas. Portanto, segue exercendo o seu papel, ainda que a rede ambulatorial não absorva a demanda e dificulte isso.

Também é fundamental que os pais e responsáveis fiquem atentos à criança, principalmente na chegada do inverno em que sintomas respiratórios são mais frequentes e, sobretudo, mantenham a calma durante o período de espera no PA até o atendimento para que a criança se sinta segura no ambiente hospitalar. Dessa forma, todos vamos contribuir para a melhora do estado de saúde da criança.

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