ITABIRA E REGIÃO

Fechamento de Barragens – Em nota presidente do Metabase afirma que não irá acontecer em Itabira

O comunicado do presidente da Vale, Fabio Schvartsman, onde ele apresenta o descomissionamento de barragens no sistema alteamento a montante causou grande preocupação, em especial nos trabalhadores da empresa Vale.

André Viana, presidente do Metabase, explicou em tempo hábil (enviou áudio pelas redes sociais) que Itabira não terá sua unidade paralisada.

As barragens que se romperam em Mariana e Brumadinho, em 2015 e na semana passada, foram erguidas com a mesma técnica, considerada obsoleta e de maior risco por especialistas.

No modelo de alteamento à montante, mais econômico, a construção de novas etapas da barragem é feita sobre os rejeitos depositados, na parte interna da estrutura.

É o formato mais comum de depósitos de rejeitos na mineração. Em Itabira, de acordo com o sindicalista, “as barragens não possuem essa técnica”.

A empresa Vale confirmou essa afirmação em seguida ao anúncio do presidente do Metabase Itabira por meio de nota: “…Para a realização das obras de descomissionamento das barragens a montante com segurança e agilidade, a Vale paralisará temporariamente a produção das unidades onde as estruturas estão localizadas, a saber: as operações de Abóboras, Vargem Grande, Capitão do Mato e Tamanduá, no complexo Vargem Grande, e as operações de Jangada, Fábrica, Segredo, João Pereira e Alto Bandeira, no complexo Paraopebas, incluindo também a paralisação das plantas de pelotização de Fábrica e Vargem Grande. As operações nas unidades paralisadas serão retomadas à medida que forem concluídos os descomissionamentos…” diz a nota.

COMPARTILHAR