Policiais civis presos são suspeitos de facilitar carteira de motorista em João Monlevade
Cinco policiais civis foram presos ontem em João Monlevade, na região Central de Minas.
Eles foram alvos da operação Tersus, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em parceria com a corregedoria da Polícia Civil, que teve como objetivo o combate à prática de corrupção. Também foram presos um advogado, um instrutor de auto-escola, uma funcionária da prefeitura cedida à delegacia da cidade e duas pessoas que teriam pago propina a policiais.
Havia mandado de prisão para mais um policial e um agente penitenciário, mas eles não foram encontrados e são considerados foragidos. De acordo com o MPMG, os suspeitos são investigados por facilitação ilegal na obtenção de carteiras de habilitação e recebimento de propina para auxiliar investigados por tráfico de drogas.
Também foram cumpridos 14 de busca e apreensão. As buscas estão sendo feitas inclusive nas delegacias Regional de Polícia Civil de João Monlevade e de Polícia Civil de Nova Era. De acordo com o MP, foram recolhidos aproximadamente R$ 100 mil na residência do advogado investigado. Uma arma de fogo em situação irregular, calibre 380, foi apreendida na residência de um dos policiais civis investigados.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirma a realização da operação Tersus e informa que a Corregedoria da Polícia ainda realiza diligências para encontrar um investigador e um ex-agente penitenciário que ainda não foram localizados. “A PCMG reafirma que não coaduna com qualquer tipo de desvio de conduta e/ou prática delituosa por parte de seus servidores, pois sua missão institucional é exercida com adstrita observância dos princípios da legalidade, moralidade e eficiência”, afirma por meio de nota.