Combate à criminalidade não cessa. Forças de segurança se unem em operação
Foi realizada a operação “Itabira Sossegada”, no final de semana passado. A atividade iniciou na noite do sábado (15) e seguiu na madrugada seguinte, sábado (16), liderada pelo 26º Batalhão de Polícia Militar (26º BPM). A operação foi desenvolvida em pontos-chave na cidade, citados em denúncias anônimas e pelo trabalho de inteligência da Unidade. Nos locais estariam sendo praticados atos criminosos, como furtos, perturbação do sossego, agressões, disparos de armas de fogo, venda de bebidas alcoólicas a menores de idade, e tráfico de drogas, entre outros.
Além dos militares lotados na 83ª Cia de Recobrimento, participaram agentes do Tático Móvel e Grupo Especial para Prevenção Motorizada Ostensiva Rápida (Gepmor). Neste trabalho conjunto, atuaram também os agentes de proteção da Vara da Infância e Juventude, membros do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep), Vigilância Sanitária (Visa), Corpo de Bombeiros e fiscais de Postura Municipais. A atividade se desenvolveu em distribuidoras de bebidas, casas de shows, estabelecimentos comerciais e locais onde funcionam zonas boêmias.
Todos os estabelecimentos comerciais foram notificados, fixados e entregues cartazes orientativos, sobre o que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), quanto ao veto na venda de bebidas, derivados de tabaco e jogo de azar para menores de idade. Foram conferidos documentos pessoais consultados via sistema integrado de segurança pública, para conferir a existência de impedimentos judiciais, como mandados de prisão. Toda a operação foi coordenada por dois oficiais do 26º BPM: tenente César Ferreira e tenente Isaac Duque Esteves.
“Inúmeras pessoas que presenciaram a operação elogiaram o desenrolar dos trabalhos e solicitaram que seja uma rotina esta operação, pois além da parte documental. Foram feitas incontáveis buscas pessoais, para verificar a posse de armas e drogas. Foram realizados também inúmeros autos de infração, recolhido drogas e encaminhado o Poder Judiciário, comunicando o não cumprimento de prisão domiciliar, de um adulto localizado em um bar,” disse Edson do Carmo Taveira “Edinho Caratê”, coordenador dos agentes de proteção da Vara da Infância e Juventude.
Fonte: Euclides Éder