Em reunião com donos de hotéis e pousada Vale disse que precisa de 2,5 mil leitos em caso de um possível rompimento de barragens
Rodrigo Chaves Gerente-executivo da Vale em Itabira se reuniu com donos de hotéis e pousadas da cidade para informar que a mineradora vai precisar de 2,5 mil leitos casso aconteça um rompimento de barragem na região de Itabira.
A situação mais é grave é na cidade de Barão de Cocais.
Aos empresários Rodrigo Chaves disse que não tem nenhum risco de rompimento de barragem em Itabira e que a reunião com os donos era uma medida preventiva para a liberação dos leitos.
Em Itabira há cerca de 800 leitos e a maioria tem clientela fixa.
HISTÓRICO DE REMOÇÕES
Em Brumadinho, 138 pessoas foram retiradas de suas casas após o desastre da Vale. Depois da tragédia, a retirada de moradores de outras cidades em sequência teve início em 8 de fevereiro, na comunidade de Pinheiros, em Itatiaiuçu, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e em Barão de Cocais, na Região Central. A evacuação ocorreu em virtude da mudança do fator de segurança da barragem da Mina Serra Azul, da empresa ArcelorMittal, e da Barragem Sul Superior da Mina Gongo Soco, da Vale, respectivamente. Em Itatiaiuçu, 166 pessoas foram atingidas e, em Cocais, 492.
Em 16 de fevereiro, a sirene de alerta tocou para moradores de São Sebastião das Águas Claras, distrito conhecido como Macacos, em Nova Lima, também na Grande BH. Lá, o perigo foi detectado na Barragem B3/B4 da Mina Mar Azul, da Vale. Ao todo, 215 pessoas tiveram que sair dos imóveis e o turismo no povoado foi arrasado. Em 20 de fevereiro, as remoções afetaram outra comunidade de Nova Lima e também habitantes de Ouro Preto (na Região Central), devido aos riscos da Barragem de Vargem Grande. Foram retiradas de casa 125 pessoas, sendo 100 moradores de Nova Lima e outros 25 de Ouro Preto.
No último dia 16, 29 moradores da zona rural de Rio Preto, a 385 quilômetros de BH, na Zona da Mata, na divisa com o Rio de Janeiro, também tiveram de abandonar suas moradias. A medida foi tomada depois de o nível de segurança da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Mello, da Vale, ter sido elevado ao patamar 2.