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Ifood manda recado para o governo após assinatura de PL que regulariza motoristas de aplicativo; entenda o caso

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou em entrevista que empresas como Ifood e Mercado Livre teriam se recusado a discutir formas de regularizar os entregadores das plataformas

O caso aconteceu logo após o presidente Lula assinar o projeto que busca regularizar os motorista de aplicativos. No entanto, o projeto só busca regularizar motoristas como da Uber e 99pop. Luiz Marinho afirmou em entrevista que plataformas como Ifood e Mercado Livre precisam sentar para discutir uma forma de trabalho mais “justo” para os trabalhadores.

“O fato é que a iFood e as demais, o Mercado Livre, enfim, diziam que o padrão dessa negociação não cabia em seus modelos de negócio, mas é um modelo de negócio altamente explorador. É preciso que essas plataformas também cheguem na real e possam sentar para conversar sim, mas saber que nós precisaremos estabelecer padrão remuneratório que ofereça condição de cidadania, condição de vida digna a esses trabalhadores e trabalhadoras.”

Por meio de nota, o Ifood negou que não tenha negociado com Marinho uma forma de melhorar as condições para os trabalhadores.

“O iFood esclarece que não é verdadeira a fala do ministro Luiz Marinho de que a empresa não quer negociar uma proposta digna para entregadores. O iFood participou ativamente do Grupo de Trabalho Tripartite e negociou um desenho regulatório para os entregadores até o seu encerramento. A última proposta feita pelo próprio ministro Marinho, com ganhos de R$ 17 por hora trabalhada, foi integralmente aceita pelo iFood. Depois disso, o governo priorizou a discussão com os motoristas, que encontrava menos divergência na bancada dos trabalhadores.”

Fonte: Amirt

 

 

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