Minas registra o pior outubro da dengue e entra em alerta para novo ciclo do Aedes
BH tem as maiores taxas de infectados e vidas perdidas. A capital teve 118.071 casos, sendo que 29 pessoas não resistiram.
Diretor de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), Eduardo Viana diz que a prefeitura tem conseguido vistoriar a cada 44 dias os imóveis que podem ter focos do mosquito. “Aqueles que são mais suscetíveis, como depósitos, são fiscalizados com mais regularidade, em um intervalo de 15 dias”.
Viana destacou que, além dos agentes de combate a endemias, a PBH utiliza drones. A tecnologia, que começou a ser adotada em setembro, já foi usada nas regionais do Barreiro, Noroeste, Venda Nova e Oeste.
“Mas de nada vale esse trabalho se as pessoas não se sensibilizarem que é fundamental combater o Aedes dentro de casa. O LIRAa (Levantamento Rápido de Índice de Aedes aegypti) mostra que 82% dos focos estão dentro das residências”, explicou.
Quem suja lotes vagos ou outros espaços públicos também contribui para a proliferação da doença. Caso de um terreno às margens do Anel Rodoviário, no Jardim Vitória, região Nordeste. Lá, a reportagem do Hoje em Dia flagrou ontem garrafas, sacolas e recipientes plásticos, capazes de acumular água parada.