GERALPOLÍCIA

Motorista de carreta envolvida em acidente que matou 41 pessoas presta depoimento e é liberado

(Divulgação / Corpo de Bombeiros)

O motorista da carreta envolvida no acidente que resultou na morte de ao menos 41 pessoas na zona rural de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, foi liberado pela Polícia Civil nesta segunda-feira (23), após se apresentar às autoridades e prestar depoimento.

O acidente, ocorrido na madrugada de sábado, envolveu também um ônibus que transportava 45 passageiros. Uma das suspeitas é a de que um bloco de granito tenha se soltado da carreta, provocando a tragédia na BR-116.

O motorista da carreta estava foragido desde o ocorrido e se apresentou voluntariamente, acompanhado dos advogados, na sede do 15º Departamento de Polícia Civil em Teófilo Otoni, onde foi ouvido pelo delegado responsável pelo inquérito.

A Polícia Civil informou que, após o depoimento, o motorista foi liberado, pois a Justiça indeferiu o pedido de prisão preventiva e não havia mais elementos que justificassem a prisão em flagrante. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou a suspeitar que o motorista poderia ter fugido para o Espírito Santo, antes dele se apresentar.

O acidente ocorreu por volta das 3h30 de sábado, na BR-116, na altura da Lajinha, em Teófilo Otoni. O ônibus da empresa EMTRAM seguia de São Paulo para a Bahia, quando o motorista perdeu o controle da direção, possivelmente devido à queda do bloco de granito. O motorista do ônibus, Weberton da Silva Ribeiro, morreu no local, e ao menos uma criança está entre as vítimas fatais. Além dos 41 mortos, 13 pessoas foram resgatadas com vida e encaminhadas para hospitais da região.

A dinâmica do acidente segue sob investigação pela PRF, que está elaborando o Laudo Pericial de Acidente de Trânsito. A Polícia Civil vai analisar a causa do desastre e eventual responsabilidade do motorista da carreta. O número de mortes ao longo da BR-116, conhecida como a rodovia mais letal do Brasil, preocupa as autoridades: em 2023, foram registrados 559 óbitos, sendo 155 apenas em Minas Gerais.

Fonte: Hoje em Dia

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