GERALITABIRA E REGIÃO

Teste do pezinho será realizado no Carlos Chagas durante recesso de final de ano

Foto ilustrativa

Durante os dias 26, 27 e 28 deste mês, das 10h às 11h40, o Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC) vai realizar o teste do pezinho em todos os bebês usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento, que originalmente é feito na Policlínica Municipal de Itabira, mudará de local devido à Portaria Municipal nº 108. O documento declara ser ponto facultativo nos setores municipais nesta data.

Como a portaria resolve que cabe aos dirigentes dos órgãos e das entidades a preservação e o funcionamento dos serviços essenciais, transferimos o teste do pezinho para o Carlos Chagas. Ressaltamos que, a partir do dia 2 de janeiro, a realização do teste volta a acontecer na Policlínica”, explicou a secretária municipal de Saúde, Rosana Linhares Assis Figueiredo.

Teste do pezinho

O exame laboratorial, conhecido popularmente como teste do pezinho (ou triagem neonatal), é um exame de prevenção fundamental para a saúde da criança, obrigatório e gratuito em todo o país desde 1992. É por meio deste procedimento que se detecta doenças metabólicas, genéticas e infecciosas – fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, deficiência de biotinidase, fibrose cística, anemia falciforme e hiperplasia adrenal congênita – que poderão causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê.

Quanto mais precocemente essas alterações forem identificadas, mais cedo o tratamento adequado poderá ser iniciado. Assim, o teste do pezinho deve ser realizado em um determinado período: a partir do terceiro dia de vida do bebê até, no máximo, o sétimo dia após o nascimento. A coleta do exame é simples – basta uma gota de sangue retirada do calcanhar do bebê. O resultado demora cerca de sete dias para ficar pronto.

É muito importante realizar o teste do pezinho em todos os recém-nascidos, tendo em vista que as doenças identificadas pelo exame não apresentam sintomas ao nascimento e, se não tratados em tempo hábil, podem levar à deficiência intelectual e causar sérios danos à qualidade de vida da criança”, disse Rosana Linhares.

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